Entrevista com o Presidente CJ
Presidente, o senhor foi eleito principalmente, não por prometer, mas sim por assumir um grande compromisso que é o de conquistar títulos, como pretende conseguir este objetivo?
Tudo gira em torno de um grande projeto. O projeto baseia-se basicamente, em conseguir dinheiro através de patrocinadores, sócio torcedores, ações de marketing e etc. Já no início da temporada renovamos com a Fly Emirates e com a Nike, conseguindo um aumento. Tivemos um aumento significativo no número de sócio torcedores e no marketing está tudo correndo bem também.Precisamos de tudo isso para investir em jogadores e na estrutura do clube, para assim chegar aos títulos.
Qual o objetivo nesta temporada?
Conquistar pelo menos um título e chegar à Liga dos Campeões.De onde vem essa vontade de trabalhar com futebol?
Do meu pai. Há 40 anos o Paris Saint-Germain foi fundado com o objetivo de Paris ter uma grande equipe, meu pai era um dos milhares de adeptos que ajudou nesta iniciativa. Agora o Paris Saint-Germain não só é o maior time de Paris como um dos maiores do país. Quando o PSG foi fundado, eu tinha apenas 10 anos e não ligava muito pra futebol, mas meu pai que sempre amou futebol, começou a me levar ao estádio pra assistir aos jogos e foi aí que me apaixonei pelo futebol e pelo Paris Saint-Germain.Por que o senhor resolveu ser presidente do PSG?
Como sempre 'apanhei' da bola, resolvi entrar no futebol de outro modo. Sei que o PSG pode mais e queremos muito mais, foi aí que resolvi me candidatar à presidência. Queremos ser um dos melhores da Europa e por que não do mundo. Para isso, precisamos conquistar mais títulos, não só a nível nacional como também internacional.Para alcançar nosso objetivo, é preciso de ajuda, por isso chamei o Raí, pois ele sabe como conquistar títulos, inclusive já conquistou vários dentro de campo vestindo a camisa do PSG não é à toa que ele é um ídolo no clube e agora com todo seu conhecimento sobre futebol pode nos ajudar a conquistar mais ainda vestindo o terno do PSG fora de campo.
Outro que sabe como conquistar títulos e veio para nos ajudar, é o Thierry Henry, ele é um dos maiores atacantes que vi jogar, além do seu cárater excepcional e de ajudar na luta contra o racismo.
Precisavamos de um cara experiente no ataque, e vi no Thierry Henry o cara ideal. Ele não vivia um bom momento em seu ex-clube, vinha recebendo muitas críticas na seleção desde antes da copa, com toda aquela história da mão na bola que todos conhecem e mais ainda depois do fracasso da França na copa. Conversei com ele pessoalmente, mostrei nosso projeto e perguntei se ele gostaria de vestir a camisa do PSG, ele disse que sim e acertamos um contrato.
Agora ele é o artilheiro da Ligue 1 e a camisa dele já é a mais vendida de todos os tempos no PSG. Mas um clube não vive só de venda de camisa, e a chegada de Henry representou também, um grande aumento no número de sócio torcedores, além do bom momento que o time vive é claro. Agora temos o Parc de Princes lotado em todos os jogos e graças a esse grande apoio da torcida ainda não perdemos jogando em casa.
Você acha que a torcida tem sido determinante no fato de o time não ter perdido nenhum jogo em casa?
Sim. Eu diria que nossos torcedores são nosso 12º jogador, pois apoia o time em todos os momentos, bons ou ruins, isso faz com que os jogadores se esforcem cada vez mais para dar alegria aos torcedores, ou seja, a torcida joga junto com o time e vice-versa. É claro que uma hora vamos perder, pois é impossível ganhar ou até mesmo empatar todos os jogos, mas tenho certeza de que quando isso acontecer, não será por falta de apoio da torcida nem por falta de esforço dos jogadores e sim por que isso é futebol.Vem mais jogadores aí nesta janela?
Reforço é sempre bom, mas ainda não sei. Vamos ver o que podemos fazer, o tempo vai dizer.Mande um recado para os torcedores do PSG.
O que tenho para dizer, é que eles continuem acompanhando e apoiando o time, pois estamos trabalhando muito aqui para corresponder todo o amor que eles nos dedicam. Entrevista com o Conselheiro Raí
Como é pra você, ser ídolo em dois clubes, um no Brasil e aqui no PSG?
- É muito gratificante ter o meu trabalho reconhecido e saber que duas grandes torcidas de dois grandes times me admiram. Toda vez que vou ao Parc des Princes ou ao Morumbi, tenho meu nome gritado, isso é emocionante.Após se aposentar, já tinha pensado em continuar trabalhando com futebol?
- Sim. Pensei em fazer um curso pra treinador, mas acabei não fazendo. Já ocupei um cargo na diretoria do São Paulo Futebol Clube, mas não fiquei muito tempo, pois estava com alguns problemas pessoais, quem sabe retorne no futuro. Enfim, num belo dia, recebi uma ligação do presidente CJ, ainda não o conhecia e ele me convidou para conversarmos, me apresentou um projeto e me fez o convite para trabalhar como conselheiro no PSG, não pensei duas vezes e aceitei.Como está sendo essa experiência como conselheiro?
- Muito boa. Estou viajando com o time em quase todos os jogos fora de casa, principalmente na Europa League, tenho participado de concentrações, treinamentos e reuniões. Está sendo uma experiência incrível.Como você avalia o PSG nesta temporada e o que projeta para as próximas?
- O time está muito bem, vem invicto em casa, agora temos que continuar o trabalho e buscar sempre melhorar para chegar aos títulos nesta e nas próximas temporadas.Você foi um grande campeão como jogador, acha que pode repetir a dose como conselheiro?
- Nunca conquistei nada sozinho e sozinho não se chega a lugar nenhum, principalmente no futebol, onde tudo é fruto de um grande trabalho em equipe. Estou ajudando em tudo o que posso, mas só com todo mundo junto vamos chegar aos nossos objetivos. Entrevista com o Artilheiro Henry
Como você se sente vestindo a camisa do PSG e sendo o artilheiro da Ligue 1 até aqui?
- Me sinto muito feliz e espero continuar marcando muitos gols, para ajudar o PSG a conquistar títulos que é o maior objetivo.Conte alguma coisa que não sabemos sobre você.
- São muitas coisas, mas vou contar uma mais recente. Antes de vir pro PSG pensei em encerrar minha carreira. Isso é sério?
- Sim. Após a Copa do Mundo, eu pensei seriamente em me aposentar, por tudo que estava acontecendo, era o pior momento da minha carreira. Muitas pessoas me condenaram e faziam piadas ao redor do mundo, por causa da forma em que a França se classificou pra Copa e mais ainda depois de tudo que aconteceu na Copa.Você guarda algum tipo de mágoa por tudo que aconteceu na Copa da África do Sul?
- Sou um cara que não guardo mágoa de nada nem de ninguém. Já vivi muitos momentos felizes vestindo a camisa da França e esse foi um momento triste, mas que não deve ser esquecido, para que isso nunca mais se repita.O que te fez desistir da aposentadoria e vir pro PSG?
- Foi o presidente CJ. Eu não o conhecia e jamais o tinha visto, mas foi ele que me estendeu a mão num momento difícil, enquanto alguns 'amigos' me deram às costas, ele me convidou para uma conversa, mostrou o projeto do PSG e me convenceu a não me aposentar e 'voltar pra casa'.O que ele disse para te convencer?
- Ele disse que eu não precisava provar mais nada pra ninguém, porque sou um vitorioso, mas que um grande jogador não pode encerrar a carreira por baixo, isso eu jamais vou esquecer. Aí ele perguntou se eu gostaria de vestir a camisa do PSG, eu aceitei e graças a Deus estou muito feliz.Qual sua expectativa pro restante da temporada?
- Minha expectativa é das melhores, nosso time fez uma bela campanha até aqui, o grupo está muito unido e vamos dar prosseguimento ao trabalho.Para encerrar, vamos a pergunta do Intern@ut@:
Wallace: Você acha que dá pra ganhar algum título já nesta temporada?
- Estamos disputando duas competições onde nossa equipe vem bem e temos reais chances de conquistar o título. Ainda falta muito, mas estamos focados e ao final da temporada esperamos poder levantar pelo menos um troféu, para presentear a torcida nesses 40 anos de PSG.
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